Esta semana tem por objetivo a orientação e desenvolvimento de atividades para o esclarecimento e incentivo à doação de medula óssea e à captação de doadores.
Para reunir as informações (nome, endereço, resultados de exames, características genéticas) de pessoas que se dispõem a doar medula para o transplante, foi criado, em 1993, o REDOME, coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) desde 1998. Desta forma, com as informações do receptor que não disponha de doador aparentado, busca-se no REDOME um doador cadastrado que seja compatível com ele e, se encontrado, articula-se a doação.
A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso que ocupa as cavidades dos ossos. E é exatamente na medula óssea que são produzidos os componentes do sangue, como: leucócitos (glóbulos brancos), hemácias (glóbulos vermelhos) e plaquetas.
Pessoas em tratamento de doenças relacionadas com a fabricação de células do sangue e com deficiências no sistema imunológico podem ter o transplante como única esperança de cura. As principais são leucemias originárias das células da medula óssea, linfomas, doenças originadas do sistema imune em geral, dos gânglios e do baço, e anemias graves (adquiridas ou congênitas), dentre outras.
Para que se realize o transplante de medula é necessário haver uma total compatibilidade entre doador e receptor. A análise de compatibilidade é realizada por meio de testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e do receptor, chamados de exames de histocompatibilidade.
Com mais de 3 milhões e 700 mil doadores cadastrados, o REDOME é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo. Reúne todos os dados dos voluntários à doação para pacientes que não possuem um doador na família. Daí a importância de manter o banco de dados sempre atualizado.
Seja você a luz e renovação na vida de alguém. Nós da Opção Home Care Hospitallar apoiamos essa campanha!